Quando andamos na escola obrigatoriamente estamos com toda gente. Combinamos saídas de fim de semana, nas férias encontamo-nos, há tempo para ir às feiras e tudo que se possa. O tempo é inesgotável, mil e uma coisas que se fazem e ainda sobra tempo.
Começamos a trabalhar, e o tempo? Fica mais curto, mas ainda encontramos os amigos todas e 6ª e sábados à noite ...
Casamos, e o tempo? Ainda mais curto, temos de ir a casa da mãe, da sogra, aniversários e jantares das cunhadas e cunhados. Fica sábado à noite para os amigos.
Temos filhos, e o tempo? MAIS CURTO ... Fazemos o que já faziamos, mas já combinamos uma saída por mês .... E o tempo vai passando.
Com as filhas maiorzinhas já permite novamente marcar encontros às 6ª feiras e aos sábados com mais frequência. Para mim a família está sempre em primeiro lugar, mas sem amigos a vida não faz sentido, verdade?
Sinto-me segura com a família unida e com amigos de verdade à minha volta sempre que possivel presentes. Ainda há tempo para participar em encontros, conferências, apresentações e divulgações, conhecem-se outras pessoas, outras visões e conceitos sobre a vida.
Foi o caso de ontem à noite, fui a uma conferência que pensava ser sobre "negócios" acabou por ser a apresentação da revista Espaço Aberto, que está ligado à espiritualidade. Acabei por conhecer um dos autores e conferencistas "Paulo Vieira de Castro" que gostei muito de ouvir,
diz
"Acredito que será possível reinventar o mundo, em especial o das empresas, partindo de uma única ideia: o retorno à simplicidade de valores, a uma estratégia de compromisso real, baseada em ideias pelos quais estejamos dispostos a morrer" Fiquei a pensar estarei disposta a morrer por algo que acredito? Morrer será muito extremo! Estou disposta a lutar por o que acredito, como simplificar ao máximo tudo na vida.
Por falar em simplificar, que tal uma entradazinha bem simples e boa.